Tudo bem. Tudo indo. Tudo certo. Tanto amor. Tudo incerto.
Tanta coisa ruidosa. Tanta saudade danosa. Tanto querer. Tanto fazer. Tanto prazer. Tanta espera pelo nada. Tanto frio no vazio. Tanto choro sem consolo. Tanta loucura solitária. Tanta dor sem cura. Tanto aqui. Tanto muito pelo pouco. Tanto pouco pelo muito. Tanta escuridão sem motivo. Tanta claridade sem necessidade. Tantos presentes urgentes. Tantos futuros incertos. Tantos invernos nus. Tantas primaveras mortas.
Tantos ensaios sem roteiros. Tantas peças sem palmas. Tanta coragem sem causa. Tantos medos sem motivos. Tantos punhos cerrados. Tantos abraços contidos. Tantos ganhos sem necessidade. Tantas necessidades sem ganhos.
Tantos ensaios sem roteiros. Tantas peças sem palmas. Tanta coragem sem causa. Tantos medos sem motivos. Tantos punhos cerrados. Tantos abraços contidos. Tantos ganhos sem necessidade. Tantas necessidades sem ganhos.
Tantas buscas sem encontros. Tantos imaginários. Tantos silêncios perversos. Tantas portas abertas. Tantos corações fechados. Tanta cumplicidade sem par. Tanto amor desperdiçado. Tantas lembranças acumuladas. Tanto eu presente. Tanto tu ausente.
2 comentários:
Tantas coisas, tantas que fazemos e deixamos de fazer, mesmo assim, tudo isso é viver!
BJOS
Lena
Nossa, tantos "tantos" neste lindo poema, mas ficou lindo demais. Bjusss
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