Não sabemos nada.
Nunca saberemos se os enganados são os sentidos ou os sentimentos,se viaja o comboio ou a nossa vontade, se as cidades mudam de lugar ou se todas as casas são a mesma.
Nunca saberemos se quem nos espera é quem nos deve esperar, nem sequer quem temos de aguardar no meio de um cais frio.
Nunca saberemos se os enganados são os sentidos ou os sentimentos,se viaja o comboio ou a nossa vontade, se as cidades mudam de lugar ou se todas as casas são a mesma.
Nunca saberemos se quem nos espera é quem nos deve esperar, nem sequer quem temos de aguardar no meio de um cais frio.
Não sabemos nada.
Avançamos às cegas e duvidamos se isto que se parece com a alegria é só o sinal definitivo de que nos voltamos a enganar.
Avançamos às cegas e duvidamos se isto que se parece com a alegria é só o sinal definitivo de que nos voltamos a enganar.
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